quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

«Que hei-de dizer-lhes acerca da Música, que os interesse e que esteja ao meu alcance?»

Título: palavras de Fernando Lopes-Graça (maestro, músico e compositor, 1906-1994)

Confesso que houve uma tentativa da minha parte para definir MÚSICA. Abandonei essa ideia, porque não é necessário decifrar algo que é sobejamente UNIVERSAL e TRANSVERSAL, que toca os sentimentos mais profundos da essência humana.
As músicas marcam-nos, muitas acompanham-nos ao longo da vida enquanto outras num determinado espaço de tempo, outras relembram-nos momentos, outras são de intervenção (e que papel essas têm), outras nascem da poesia, etc., etc.…
A música faz parte do nosso dia-a-dia. Desde o acordar ao deitar a música passa pelos nossos ouvidos: é no despertador; é no rádio enquanto tomamos banho; nos transportes públicos quando nos deslocamos; no local de trabalho; no restaurante enquanto almoçamos; no nosso carro, ao fim do dia, quando nos deslocamos para o bar onde convivemos com os amigos. Agora e sempre a música estará presente.

Daí a imperatividade de incluirmos neste espaço, que se pretende de divulgação política e cultural, com objectivo de divulgação plural, a música. Porque, sem dúvida, a música acompanhar-nos-á na caminhada pela Libertação.

Em nome deste colectivo de taberneiros, declaro aberto o Balcão da Música na Taberna dos Tertuliantes deste país!

1 comentário:

Ana Maria Teixeira disse...

A música é o alimento da alma e o motor da acção, daí que onde há resistência há música e muitas vezes é ela a responsável pela força que move todo aquele que luta por uma sociedade mais justa.